Harmonia nas reuniões da família

Harmonia nas reuniões da família

Harmonia nas reuniões da família

Aprenda a driblar com classe alguns incidentes comuns nas celebrações familiares, como Natal e Réveillon.

Entrevista com © Dra Olga Tessari

Harmonia nas reuniões da família – Chega de fofoca

Querendo ou não, em toda roda familiar ou em quaisquer reuniões da família rola uma fofoquinha inocente… ou não. Mas o que fazer quando as mais polêmicas vêm à tona e os envolvidos tentam discuti-las? Como manter a harmonia nas reuniões da família?

Simples: gentilmente sugira resolver a situação em outro momento e se afaste de quem insiste em tumultuar a festa. “Agir assim é libertar-se da condição de vitima da fofoca e da pessoa que a faz”, diz a psicóloga Lilian Bonarati.

Se nem isso resolver, há outra solução: “A pessoa mais velha da família ou a anfitriã deve tomar a frente da situação e deixar claro que não admite tal atitude”, aconselha a psicóloga Olga Tessari.

Esqueça o dinheiro

Dívida financeira entre parentes é outro problemão. Se a pessoa (que deve ou que emprestou) bebeu um pouco a mais, então, o caldo entorna. Caso alguém comece a arrumar confusão, discretamente aproxime-se e explique, com calma, que aquele momento não é o ideal para solucionar a questão, mesmo porque o escândalo não vai adiantar nada. “Não é a hora de se lavar roupa suja”, diz a terapeuta familiar Renata Soifer.

Moleque

Sempre tem aquele sobrinho ou neto que não para quieto por nada deste mundo e, não raro, destrói alguma coisa. Se a criança indomável for seu filho, peça desculpas à dona da casa (que certamente estará fula da vila com o transtorno) e mostre-se disposta a repor o item destruído. Caso você seja a anfitriã, entenda que isso acontece e que a criança não agiu intencionalmente. “A única coisa que não se deve fazer é chamar a atenção do pequeno, pois ele não fez por mal”, assinala Olga Tessari. Dessa forma, as relações na família continuarão em paz.

Brigas na mesa

Até mesmo o horário acertado para iniciar a ceia pode gerar conflitos. Crianças e idosos, em geral, não conseguem esperar a meia-noite para comer. “Todos precisam entender que esses grupos têm necessidades diferentes dos adultos. Para eles, sirva uma pré-ceia no horário costumeiro do jantar”, sugere Lilian Boarati

Amigo nada secreto

A divertida brincadeira pode virar um pesadelo quando alguém esquece o presente. Você foi a distraída? Se tiver sorte de morar perto da festa, corra e pegue a lembrança. Mas, caso more longe, simplesmente desculpe-se. “Seja sincero com o outro. Tal atitude ajudará a amenizar a gafe”, indica Olga Tessari. E, claro, marque um dia para entregar o presente ao seu sorteado.

Lembrancinhas

A questão dos presentes é sempre uma dúvida. Recomenda-se que você leve agrados para os anfitriões – já para os outros convidados, a opção é sua: “a obrigatoriedade não existe”, comenta Ana Vaz, autora do Pequeno Livro de Etiqueta (Ed.Verus). Caso você queira dar algo apenas para algumas pessoas, faça isso num canto reservado. E, mesmo se for a anfitriã, não se sinta obrigada a gastar. Uma dica é “copiar CDs com músicas que você gosta e distribuir”, diz o consultor de etiqueta Fabio Arruda.

Pais separados juntos

Filhos de pais separados sempre querem passar as festas de final de ano com os dois. Se isso for inviável, combine com antecedência como será o esquema montado para as festas. “O ideal é que as crianças passem o Natal com um e Ano-Novo com outro. E, no ano seguinte, as datas sejam invertidas”, explica Renata. Porém, não se esqueça de pedir a opinião de seu filho, pois, às vezes, ele pode preferir outra solução.

Cantada polêmica

Se algum amigo resolve paquerar a linda mulher do seu primo sem saber que ela é casada, discretamente chame-o de lado e explique que seu parente não está gostando nada das investidas. “O importante é que alguém conhecido do galanteador tome a iniciativa”, sugere Fabio Arruda.

Matéria publicada na Revista Viva Mais – Edição 534 por Lygia Hayée em 25/12/ 2009

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OLGA TESSARI – Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica, em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz. Ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área. Consultora em Gestão Emocional e Comportamental, também atua levando saúde emocional para as empresas. Escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros. Realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes! Saiba mais

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