Obesidade e Emoções

Obesidade e emoções

Obesidade e Emoções

Os sentimentos negativos, além de causarem sofrimentos, também engordam

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Entrevista com Olga Tessari

Obesidade e Emoções

Tristeza, raiva e depressão são alguns que influenciam no peso corporal, provocando a famosa “briga com a balança”.

O ideal é que a alegria de viver, o amor e a paz estejam sempre presentes para que a necessidade de comer não domine a sua vida. De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari, comer não é a saída para resolver os problemas e que tanto o acompanhamento psicológico como o nutricional tornam-se muito importantes para a pessoa que está passando por algo semelhante.

Dentre o número de pessoas obesas no Brasil, 60% são provenientes de problemas emocionais. Obesidade e emoções conflitantes costumam caminhar juntos.

A especialista afirma que a ansiedade faz com que a pessoa coma muito, sendo que o ideal é que ela procure fazer algum tipo de atividade física para diminuir a ansiedade.

Se a pessoa permanecer ansiosa por muito tempo, o organismo vai procurar aliviar os efeitos dessa tensão de alguma forma. A sua resposta é dizer que quer ser alimentado, diz. Ao comer, o corpo relaxa e causa a sensação de prazer e bem-estar, o contrário do que a ansiedade elevada provoca.

Olga Tessari diz que o alimento possui um forte componente emocional desde a infância.

De acordo com a especialista, um bebê, ao chorar porque não consegue abrir os olhos diante de uma luz forte, é acalmado pela mãe com uma deliciosa mamadeira. Ela pensa que o filho está chorando por sentir fome.

Ao ser amamentado, o bebê fica prostrado e com uma sensação física muito agradável pela ingestão exagerada de alimento e passa a associar que, quando está incomodado com algo, é só comer que o problema desaparece.

Essa relação dor/comida é incorporada pela vida afora, toda vez que se sentir incomodado com algo, afirma Olga Tessari.

No entanto, os problemas não são solucionados. Somente ficam, por alguns instantes, em segundo plano.

Ao voltarem a incomodar, será de forma mais intensa. Esse círculo vicioso não tem fim porque o conflito não é resolvido, apenas sufocado, observa Olga Tessari.

A estudante Renata Araújo é um exemplo. Ela diz que recorre ao chocolate sempre que está angustiada ou ansiosa com alguma coisa. Ao comer um pedaço, já me sinto aliviada, garante, mas lembra que os problemas permanecem.

Outro fator que leva à ingestão exagerada de alimentos é a falta de prazeres e de coisas boas acontecendo na vida, conforme complementa Olga Tessari. A pessoa que não tem uma fonte de prazer, encontra na comida todo a sensação de bem estar necessária para a sua sobrevivência, ressalta.

Olga Tessari acrescenta que não há idade para que a obesidade ocorra. Tanto adolescentes como adultos, homens e mulheres apresentam os sintomas de ansiedade e depressão que colaboram para que a pessoa engorde.

Nos jovens e adolescentes, em geral, a dor da perda do namorado pode colaborar para que o corpo adquira mais peso, principalmente porque o chocolate fará parte de sua alimentação, explica Olga Tessari. Obesidade e emoções conflitantes!

Além disso, segundo a psicoterapeuta, o doce, bastante requisitado por eles, contém uma substância euforizante e que o seu consumo excessivo causa as gordurinhas extras.

Aprenda a lidar com o problema

Parar de comer não é solução para a obesidade causada por problemas emocionais. A psicoterapeuta Olga Tessari recomenda a procura por especialistas, como psicólogos e nutricionistas, para que haja uma investigação a fundo dos fatores que têm causado a obesidade.

Acreditar que fazer uma dieta é a saída pode ser um pensamento equivocado, afirma ela. É preciso que o profissional faça um histórico para descobrir os fatores determinantes da obesidade. Além disso, é necessário que a pessoa aprenda a lidar com os conflitos da forma adequada.

O ideal é que, também, a pessoa aprenda a enfrentar os problemas com bastante paciência e acabe com o ciclo obesidade e conflitos.

“Não atropele essa fase com comida”, orienta Olga Tessari

Expresse os sentimentos e seus conflitos

“Você deve dizer aquilo que o seu namorado ou amigo fez que não lhe agradou””, ensina Olga Tessari.

“Remoer as mágoas por dentro é dar licença para que a ansiedade e a raiva se apoderem de sua vida. A frustração também engorda. Portanto, não sinta medo, pense positivo em tudo o que for fazer e expresse seus sentimentos”, finaliza Olga Tessari.

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Matéria publicada no site BRfree por Renata Galdino

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OLGA TESSARI – Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica, em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz. Ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área. Consultora em Gestão Emocional e Comportamental, também atua levando saúde emocional para as empresas. Escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros. Realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes! Saiba mais

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